quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ó amável São Domingos Sávio

Na vida de Domingos Sávio há alguns episódios que merecem o adjetivo de “extraordinários”. A gente não sabe se deve narrá-los. Ao ler coisas extraordinárias na vidas do santos é fácil dizer: como é que vamos imitá-los? Eles já eram santos! É um erro que afaga nossa preguiça. Mas Domingos não era “já” santo. Tornou-se santo, com sua vontade forte e com a graça de Deus.
Ao camponês que lhe perguntava: “Não tem medo de andar tão sozinho pela estrada?”, respondeu: “Não estou sozinho. O Anjo da guarda está comigo!”
Havia aprendido da mãe desde pequenino: “Lembre-se, Domingos, que perto de você está um anjo do Senhor. Não o ofenda nunca com o pecado, e chame-o para que o ajude quando preciso.”

Um dia sua irmãzinha, Raimunda caiu numa lagoa e estava para afogar-se – escreveu sua irmã Teresa. – Domingos menor do que ela , lançou-se à água, e trouxe-a salvo.

- Como é que fez para puxá-la para fora, você, tão pequenino? – perguntou-lhe uma pessoa quando Domingos, todo molhado, se dirigia para casa.

- Com um braço eu segurava Raimunda, com outra dava a mão ao Anjo da Guarda.
Em outra ocasião pedira ao pai que o levasse à feira do lugarejo vizinho. Mas era muito pequeno.

-Você ainda não aguenta – dizia-lhe o sr. Carlos. – E eu não posso carregá-lo às costas. Sabe que devo comprar muita coisa e voltar cheio de embrulhos.

- Leve-me, papai - insistiu Domingos. Vai ver como eu aguento.

O pai condescendeu. Foram, correram todo o mercado de cima e a baixo, o sr. Carlos fez as compras e ao cair da tarde retomaram o caminho de volta. Mas Domingos rodara o caminho inteiro pela praça, e agora estava esfalfado.

- Papai estou cansado – murmurou.

E o pai, todo carregado com as compras:

- Viu? Eu lhe tinha dito. E agora como vamos fazer?

Nem acabara de falar quando avistam na estrada um moço robusto, de rosto sorridente.

- Você não aguenta mais, hein, menino? Quer subir nas minhas costas?

E erguendo-o levou-o até sua casa.

O sr. Carlos todos os camponeses dos arredores, mas apesar de falar com ele não conseguiu saber quem era nem de onde vinha. Assim que chegaram à porta de casa, o pai depôs a carga e procurou o rapagão. Mas ele já havia desaparecido, num átimo. Carlos Sávio pôs-se a pensar: quem seria aquele jovem belo e forte, que desaparecera tão de repente? Lembrava da história pelo pároco do jovem Tobias, acompanhado por um anjo em sua longa viagem…
Passaram os anos. Domingos estava no oratório. Num período em que sua saúde não andava muito bem. Dom Bosco resolveu mandá-lo passar alguns dias com a família a fim de restabelecer-se. Domingos escreveu logo para casa, avisando que ia chegar. Mas a carta se extraviou. Alguns dias depois, Domingos tomou a diligência que o levaria até Castelnuovo, esperando encontrar o pai assim que chegasse. Não encontrou ninguém. Não havia outra coisa a fazer senão percorrer a pé a estrada de Mondônio.
Assim que apareceu na porta de casa, mamãe Brígida, que não o esperava, correu-lhe ao encontro, abraçou-o, chamou o pai:

- Domingos! Você veio a pé? Mas como é que fez isso? Podia escrever, íamos buscá-lo! Fazer toda essa estrada sozinho…

- Não estava sozinho – sorriu Domingos. – Mas desci em Castelnuovo, encontrei uma bela e majestosa senhora, que caminhou a meu lado e me acompanhou até aqui.

- Uma senhora? E por que não a fez entrar? Íamos agradecer-lhe.

- Eu também queria, mas quando chegamos perto da aldeia, ela desapareceu. Não a vi mais…

Um encontro que dá o que pensar!

ORAÇÃO
Ó amável São Domingos Sávio, 
que em vossa breve vida de adolescente, 
fostes admirável exemplo de virtudes cristãs, 
ensinai-nos a amar a Jesus com vosso fervor, 
à Virgem Santa com vossa pureza, 
às almas com vosso zelo; 
fazei ainda que, 
imitando-Vos no propósito de tornarmo-nos santos, 
saibamos, como Vós, 
preferir a morte ao pecado, 
para poder-Vos encontrar na eterna felicidade do Céu. 
Assim seja.


Fonte: Livro São Domingos Sávio
Fonte: http://reporterdecristo.com/anjos-pelo-caminho

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